11.3.06

Felicidade

O que e a felicidade? O que de facto e esse estado de espírito que nos obriga a dobrar a face e exibir um sorriso perante o mundo? Os leigos definem no como uma paz de espírito. Outros como um amor. Uns como o sentimento de realização pessoal, um bom êxito... Nunca atingi a felicidade, talvez pela minha ignorância do que de facto e a felicidade. Talvez por ser como qualquer outro homem, que nunca se sente realizado, e os fins que pretende atingir são apenas o caminho para algo ainda mais superior. Será possível atingir a felicidade plena? Ou será essa a nossa maldição? Teram Adão e Eva lixado a raça humana no momento em que pecaram? Que raio esperava Deus do homem? Que este fosse perfeito, só por ser criado a sua imagem? Não culpo Deus... Não estou tão desesperado ao ponto de por as culpas em algo que nem sei se existe. Ponho as culpas a educação que tive. Ponho as culpas a ideia que me deram quando era pequeno. De nos incentivarem a querer sempre mais, de me querer superar.
Abençoo e rogo pragas a quem despertou em mim essa vontade de querer ser maior. Abençoo, pois tenho vontade de ser maior, nunca me satisfazer com o pouco que tenho, de me querer superar. Rogo pragas pois não acredito que alguma vez serei feliz, pois nunca serei feliz com o que tenho, ou o que pretendo ter, apenas faço caminho para mais e mais objectivos que, infelizmente se acumulam a medida que o mundo gira...
MJCC (06.03.06)

Define...

"Define felicidade?" Disse eu um dia a uma princesa que me ouvia. Ela olhou para mim e disse "Felicidade e aquilo que...e...ora tu sabes!". Sim eu sei o que e. Não o sinto na minha pele, mas sei o que e. Será normal... sentirmos algo que não conseguimos explicar? Será um problema de expressão ou e normal não conseguir explicar o amor, a saudade, a culpa? Todos os sentimentos que temos vezes sem conta, sentimos a passar e a voltar. Julgamos que o merecemos e naquele momento não a definimos, simplesmente o vivemos. Mas será que eu quero viver sem definir o que e aquilo que sinto, aquilo que eu desejo, aquilo que eu temo... Olho para a princesa e digo "Sei o que e? O que te faz pensar que eu sei? Alguma vez me ri de pura felicidade? Por alguma vez sonhei sorrindo? Por alguma vez...fui feliz?" Ela olha-me nos olhos como só ela sabe e diz "A vida serve para sermos felizes, e sorrirmos. O que e viver se não para ser feliz?" Sorriu, o mundo e perfeito pelos olhos de muitos...
MJCC (28.02.06)

Must children barrie death?

A young boy saw, what no one should have seen. He barried the suffring of humanity, he loved the ones that should never been loved, he cried to life, he lived for hate. The world was full of oppurtonites, full of love, full of hope...but when the life of a kid, a young boy, a small inoccence, has to manage to coexist with the idea of reality, pure truth, complete knownledge of what exist in our society; is disturbing. Will those children still want to live? Is it worth living, knowing or not knowing the world that sorrund us? Would it be fair to take the mistakes of others? Hundreds of kids must live with hate and death for a life time, and we, pure of happiness ignore them. Must we open our eyes, or hold them closed? Must we help or be helped? The boys only wish, is to be like us, to be loved like us...for once.
MJCC (17.02.06)

Pensamentos Perdidos

Estou farto...farto de sorrir em vão, farto de sentir saudade, farto de esperar algo do mundo. Não tenho fé, não tenho esperança, que a minha vida algum dia mude, que o sonho seja realidade...que algum dia aprenda a sorrir, que algum dia queira sorrir. Quanta esperança eu tinha no mundo que me rodeia, quantos sorrisos lancei para uma quente manha que do meu quarto parecia dia esperançoso. O quanto eu pensei que te amava...o quanto me enganei. "Sorri faz bem..." disse uma princesa olhando para mim. Espero que sim, que faca. Mas para mim, agora e para sempre, Só o fim dos tempos ou algo k me mude permanentemente me da esperança de olhar em frente. O fim, a morte, desde que a monotonia do dia a infelicidade do sonho desapareçam, eu...espero.
MJCC (30.01.06)